sábado, 13 de junho de 2009

A cabana!!!! E quantas reflexões!!

Acabei de ler este livro, e fiquei fascinada!! Nossa, ele nos resgata para algo que quase todos nós já esquecemos, que é o nosso relacionamento com a Santíssima Trindade. Nas religiões que encontramos por aí e também coloco aqui a Católica, onde fui criada, nos mostra um Deus tão poderoso, tão genioso e muito cobrador. O Pai amoroso, vem depois destas três qualidades, e quando pensamos em amor, pensamos realmente, como diz o livro, em Jesus, o Divino Espírito Santo, que também é Deus, nos lembramos mais raramente ainda, na crisma, ou se somos seguidores da festa do Divino. No livro A Cabana, apesar de ser uma ficção, nos mostra um Deus tão amoroso, tão sem cobranças, que nos ama e quer ser amado acima de tudo, e principalmente, que não nos cobra nossos pecados, pois segundo ele, eles já foram perdoados quando Jesus foi pregado na cruz. Eu estava precisando ser apresentada a este Deus, pois, como o protagonista da estória, tinha a imagem que sempre me foi apresentada de Deus, de Jesus e do Divino Espírito Santo, porque sempre pensei que um Deus que criou tantas maravilhas não poderia ser um carrasco tão mal, que ficava me vigiando para que não cometesse nenhum pecado, acho que por isso nunca consigo fazer uma confissão. Será que tudo que fazemos é pecado?? Será que somos tão maus assim? Será que um outro homem, igual a mim, com todos os meus defeitos ou qualidades, apenas numa profissão diferente, pode me absolver daquilo que nem sequer posso considerar pecado? É de se questionar, não é? Será que nas minhas conversas com Deus (eu e meu coração, afinal, sempre me disseram que meu coração é morada de Deus) valem menos do que se eu verbalizar isso a um padre?? Bom, uns vão dizer que eu estou blasfemando, outros irão concordar comigo, mas o importante, é que, quem tiver a oportunidade, leia este livro: A Cabana. Mas leiam com o coração aberto, não caiam na besteira que muitos fizeram ao ler O Codigo Da Vinci, ouvi tantas besteiras, que o autor estava indo contra a igreja, que Jesus viveu e morreu virgem (o que para os padrões da época seria um comportamento estranho), e ninguém percebeu que era apenas um livro de ficção, nada além disso.
Voltando para minha vidinha!! Esta semana foi bem curtinha, teve feriado e na sexta-feira foi a escolha do livro didático no Dom Jose Delgado, e dei aula na segunda, na terça foi a culminancia do projeto do primeiro bimestre e na quarta, aula só até o intervalo. Mas fiquei muito orgulhosa, meus alunos se comportaram como anjos no dia da culminância, tanto ao receber as outras turmas, quanto ao visitar as outras classes. Mas neste dia, fiquei com muita dó de um aluno meu, ele é um dos que "ainda" não dominam a leitura, e como tirou nota vermelha no boletim, ficou fora de um jogo que o treinador arranjou. Como ele chorou!! Ai que dó!!! Mas foi bom, no dia seguinte, na aula de reforço, eu levei textos pequenos e bem simples para eles, e não é que o menino está despertando para a leitura!! Fiquei como se tivesse ganho o céu de tanta felicidade, outro aluno também, J. está lendo, mas é preguiçoso que nem presta!! Só por isso já posso dizer que a semana valeu a pena, com excessão da sexta.
Na sexta, na hora do almoço no Dom José, resolvi vir para casa ver as crianças e tomar um remédio para dor de cabeça, na hora de tirar a Biz, ela esta mt perto de outra moto, não consegui levantar o macaco da moto, e quando ele veio, trouxe minha unha do dedão junto, mas deixou um pedaço preso!!!! Gente, na hora nem senti a dor, mas senti que tinha acontecido alguma coisa, vim em casa, peguei a Laura (que queria almoçar antes, pode!!) e fui ao hospital, chegando lá, já via pontinhos brilhantes na minha frente, a enfermeira olhou e disse que iria tirar a danada da unha que queria fugir, disse que iria limpar primeiro. Nesta hora, falei para ela que sentia dor até de olhar pra disgramada, imagine deixar limpar!! Pedi a anestesia, é claro!! Veio a enfermeira ( a outra era técnica, um amor de pessoa) deu umas anestesias (não sei quantas, pois estava de olhos fechados e com as mãos por cima para não ter realmente nenhuma chance de ver o que estava acontecendo) e de repente disse: tirei, olha que unha mais bonitinha!! Neste momento pensei que iria desmaiar até pedi para tirar minha pressão, e olha que nem sou fresca nem nada, aguento firmo o rojão, mas pelo contrário, minha pressão subiu, estava 13X9, quando sempre, em qualquer ocasião é 12X8. Cheguei em casa e chorei, chorei, chorei!!! Nossa, como chorei, foi o nervoso, a dor, tudo, nem as minhas duas cesarianas juntas se comparam a uma excerese de unha!! Portanto gente, lembrem-se unhas intactas em sandálias que mostram como sua manicure é boa e macacos de motos não combinam!!! Até mais!!!! bjus a todos!!

2 comentários:

  1. A Cabana é Maravilhoso, assim mesmo, com "M" maiúsculo! Agora, preciso confessar uma coisa... sempre acreditei num Deus assim, mais mãe do que pai: Deus-Amor!
    Grande abraço, Janete!
    Muito bom ler seus relatos, sabia? rsrsrs

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  2. Eliana, primeiro, obrigada pelo elogio sobre meus relatos. Só hoje estou olhando os comentários, acho que sou relapsa. Sim, este livro foi para mim, como que uma catarse. Eu me sentia muito deslocada em relação a Deus, não acreditava nele como me ensinaram, o Deus cruel, que tudo vê e tudo pune e também não queria desacreditar, também por tudo que me ensinaram nesta vida, neste livro, encontrei o Deus como ele realmente deve ser, sem cobranças, nem punições e principalmene, sem me ver como pecadora, coisa que nunca me senti.

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